Familiares da vítima passaram toda a manhã na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), em busca de notícias, enquanto amigos percorriam a região. Amigos da vítima, também corredores, fizeram um mutirão pelas áreas de mata ao redor da BR-101 e encontraram inicialmente os pertences de Lucas, como o tênis e a garrafa de água que ele carregava.
Ao saber da notícia, a mulher de Lucas, Maria Eduarda Celestino, de 26 anos, passou mal e foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com as primeiras informações, o corpo de Lucas não apresentava ferimento de arma de fogo ou objeto perfuro-cortante. A principal hipótese é de que ele tenha sido atropelado e arremessado para a área de mata da rodovia. Alguns amigos que o encontraram disseram que aparentemente ele estava com a perna quebrada.
Lucas saiu de casa sem celular e sem documento. Na ocasião, a mulher dele informou que o marido tinha o hábito de correr diariamente por volta das 5h30. Ele saía da residência do casal, no bairro Mutuapira, e seguia pela rodovia, retornando sempre às 6h30 para se preparar para o trabalho. Sempre o mesmo percurso há cerca de sete meses. No entanto, desta vez, ele não voltou, e uma corrente de orações e de buscas foi iniciada por amigos e familiares.
FONTE: 96 FM
Estudantes relataram que o suspeito, que ainda não foi identificado, usa uma mochila para disfarçar os atos durante as viagens. Os casos geraram medo e comoção entre as vítimas.
A UFRN informou que está colaborando com as investigações e oferece apoio às estudantes, mas não detalhou as medidas adotadas.
A Polícia orienta que outras vítimas procurem a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) para formalizar denúncias. A importunação sexual é crime previsto no Código Penal, com pena de 1 a 5 anos de prisão.
FONTE: 96 FM
