Neste sábado (5), os 45 Hospitais Universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), realizam um mutirão nacional de atendimentos. A ação, chamada “Dia E”, integra o projeto Ebserh em Ação 2025 e tem como meta ampliar os serviços prestados à população e diminuir o tempo de espera por cirurgias e exames na rede pública de saúde.
A expectativa do governo federal é realizar mais de 7,8 mil atendimentos em todo o país, incluindo:
Mil cirurgias eletivas;
1,2 mil consultas médicas;
5,6 mil exames em diversas especialidades, como Oncologia, Cardiologia, Ortopedia, Oftalmologia e Saúde da Mulher.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia adiantado a realização da ação durante entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Globo, no dia 2 de julho. “Todos os hospitais universitários vão se dedicar para fazer cirurgias no povo brasileiro”, afirmou o presidente.
Durante coletiva de imprensa, o ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou o papel dos Hospitais Universitários, que somam 87 mil profissionais de saúde, mais de 55 mil alunos da graduação e mais de 10 mil médicos residentes. “Vamos utilizar essa rede de Hospitais Universitários públicos, que é a maior do hemisfério sul global, para reduzir tempo de espera e garantir um atendimento mais rápido para a população”, declarou.
Além de beneficiar diretamente os pacientes, o mutirão também proporciona aprendizado prático aos estudantes de medicina, que atuam sob supervisão dos professores e profissionais da Rede Ebserh. “Com essa iniciativa, conseguimos aumentar o número de atendimentos em 17%, de março para cá. E temos uma meta ousada, que é a de ampliar para 40% até o final do ano”, completou Santana.
Como participar
Para ser atendido nos mutirões, é necessário já estar em acompanhamento nos Hospitais Universitários e atender aos critérios de prioridade, ou ainda ser encaminhado pelas centrais de regulação dos municípios ou dos estados.
Em 2025, já foram realizados 166 mutirões pela Rede Ebserh em todo o Brasil.
FONTE: O Poti News
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