O Brasil registra um crescimento preocupante nos casos de infarto entre pessoas com menos de 40 anos. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que as internações nessa faixa etária mais que dobraram nos últimos 16 anos, revelando uma tendência de alerta para a saúde cardiovascular da população jovem.
Especialistas apontam que o cenário é resultado de uma combinação de fatores de risco, como obesidade, sedentarismo e o uso crescente de cigarros eletrônicos. Em relação aos dispositivos de vaping, médicos alertam que eles podem ser tão ou mais prejudiciais do que o cigarro tradicional, já que podem conter concentrações mais altas de nicotina.
Fatores de risco e descuido no tratamento
Além do tabagismo em suas diferentes formas, o uso de maconha também tem sido associado ao aumento da incidência de infarto, podendo elevar o risco em até cinco vezes, segundo estudos recentes. Outro ponto crítico é a hipertensão arterial, que segue com baixa adesão ao tratamento, apenas 30% dos pacientes diagnosticados cumprem corretamente as orientações médicas.
O histórico familiar é outro fator importante. Pessoas com casos de infarto entre parentes de primeiro grau devem iniciar o acompanhamento médico mais cedo e manter uma rotina de prevenção mais rigorosa.
Sintomas e prevenção
Os sintomas do infarto nem sempre aparecem de forma clássica. Embora a dor no peito irradiando para o braço esquerdo seja o sinal mais conhecido, há casos em que o quadro pode ser confundido com ansiedade, fadiga intensa ou mal-estar gástrico. Por isso, especialistas reforçam a necessidade de procurar atendimento médico imediato diante de qualquer sintoma suspeito.
A prevenção continua sendo a principal ferramenta para reduzir os riscos. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e realizar check-ups periódicos são medidas essenciais para preservar a saúde do coração, especialmente entre os mais jovens.
FONTE: O Poti News
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